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Bolsonaro deve escolher os novos nomes para a PF e o Ministério da Justiça e Segurança Pública

Além da pandemia do novo coronavírus, o presidente deve enfrentar, nesta semana, o STF, pois pode pedir inquérito sobre as denúncias de Moro, e a Câmara dos Deputados, que pode instaurar uma CPI

Por Cláudio Ulhoa

A saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, ainda não chegou ao fim. Como já ressaltamos, diferente do ex-ministro da Saúde, que saiu do Ministério de forma diplomática e política, Moro ao sair fez inúmeras acusações, até o momento infundadas, contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Essas denúncias rapidamente foram absorvidas pela oposição que não demorou para pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que investigue as acusações feitas pelo ex-ministro. Até o momento o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), não se manifestou sobre o assunto, mas dever ser obrigado pelos pares a fazê-lo esta semana. Em suas mãos, há inúmeros pedidos de impeachment contra Bolsonaro. A abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as acusações também deve ocorrer.

Mas tudo isso faz parte do jogo político. Na democracia, tanto a oposição quanto situação, tem o direito de atacar e defender quando sentirem necessário. O que torna o caso Bolsonaro e Moro, específico, é que tudo isso está ocorrendo dentro de uma crise pandêmica de coronavírus.

No caso do governo, além de ter que lidar com as dificuldades da governabilidade em um momento de emergência e calamidade pública, precisa agora também se defender das contradições políticas produzidas pelos seus opositores.

O tempo não para

Bolsonaro após defender a tese de que Moro teria sido radical em defender o nome do diretor-geral da Polícia Federal (PF), não dando a ele a possibilidade de escolherem um nome em comum acordo, agiu rápido no final de semana, e já procura um nome para o novo diretor. De acordo com especulações de bastidores, acredita que o cargo deva ser ocupado por Alexandre Ramagem, atual diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). E no Ministério da Justiça e Segurança Pública, no lugar de Moro, deve entrar o atual secretário-geral da Presidência da República, Jorge Oliveira.

Distrito Federal

No Distrito Federal o jogo segue também em meio à crise de pandemia do novo coronavírus. Com atividades sociais e econômicas paralisadas desde o dia 7 de março, o Governo do DF pretende retomar as atividades comerciais e industriais no próximo dia 3 de maio. A retomada deve ser gradativa e dentro de normas de segurança específicas. O uso de máscaras de proteção em espaços públicos, locais de trabalho e áreas comerciais será obrigatório no DF a partir do dia 30 de abril.

Na prática, gradualmente, o GDF busca reaver o convívio social, exemplo foi a liberação parcial de cultos e missas. Agora, conforme decreto publicado na última sexta-feira (24), cultos, missas e rituais de qualquer natureza religiosa está liberado do DF, desde que os fiéis e participantes assistam aos eventos dentro do carro. A liberação ocorre 45 dias após o primeiro decreto que proibia a reunião de público em templos religiosos.

O transporte público é outro exemplo desse retorno. Ele voltará a funcionar 100%, a partir do próximo dia 4 de maio. A Secretaria de Transporte e Mobilidade já determinou que as operadoras coloquem toda a frota de veículos para atender as linhas e horários a partir do próximo mês.

Atualizações

Em novo boletim divulgado na noite deste domingo (26) pelo GDF, a capital do país registra mais 72 casos de novo coronavírus em relação aos dados divulgados no início da tarde. Assim, nas últimas 24 horas, o DF registrou 105 novos casos. O total de casos no DF chega a 1.125.

De acordo com o boletim, as internações estão estabilizadas. Do total de infectados, 71 estão hospitalizados. Desses, 34 estão em internados em UTI e 37 estão em enfermaria. Até o momento o boletim registra a morte de 27 pessoas.

Fonte Blog do Ulhoa

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