Proibição de celulares nas escolas municipais do Rio de Janeiro melhora desempenho dos alunos e reduz cyberbullying
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Estudo da Nexus revela apoio à restrição de celulares nas escolas e destaca os benefícios da medida na capital fluminense, com foco e segurança em sala de aula
Por Ester Magalhães
Um estudo recente realizado pela Nexus revelou dados significativos sobre o uso de celulares nas escolas. Entre os mais de 2 mil entrevistados, 68% apoiam a proibição total desses dispositivos nas instituições de ensino, enquanto 32% acreditam que o uso monitorado, com fins pedagógicos ou em atividades específicas, pode ser benéfico sob a supervisão de professores. Apenas 14% da população brasileira, de acordo com debates recentes no Congresso, se opõem completamente a essas restrições.
No grupo de 16 a 24 anos, 46% dos entrevistados são favoráveis à proibição integral, enquanto a população em geral apresenta uma divisão ligeiramente diferente, com 43% defendendo o uso parcial dos dispositivos móveis em sala de aula.
No final de outubro, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que visa restringir o uso de celulares em escolas públicas e privadas, limitando-o apenas para fins educacionais e sob orientação docente. Essa decisão visa combater o cyberbullying e preservar o foco dos alunos em sala de aula.
No Rio de Janeiro, a rede municipal de ensino já adotou medidas mais rigorosas, proibindo totalmente o uso de celulares dentro das instituições, inclusive durante os intervalos. Desde a implementação dessa política, professores e diretores observam uma queda nos casos de cyberbullying e um aumento notável no rendimento acadêmico dos estudantes, o que reforça a expectativa de impacto positivo na formação educacional e no futuro desses jovens.