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Do governo federal aos governos estaduais, ensino a distância deve ser a nova ferramenta tanto no ensino quanto na capacitação profissional

No DF, a Secretaria de Educação lançou um plano de volta às aulas que tem como base o ensino à distância; modalidade já vinha ganhando espaço no cenário nacional, entre 2016 e 2018, o setor cresceu 45%

Por Cláudio Ulhoa

O aumento pela procura por ensino à distância deve ser uma consequência natural do próximo período. Com a volta das atividades comerciais e sociais, lugares que antes reuniam pessoas, como as escolas, cursos técnicos e universidades, não devem voltar à sua rotina normal nos próximos meses. Assim, a alternativa encontrada para que as pessoas não parem os estudos serão a prática ensino à distância (EaD). E se olharmos algumas ações dos governos, inclusive do governo federal, cujo ministro da Educação, Abraham Weintraub, é um entusiasta desta modalidade de ensino.

Mas estudar a distância, por plataformas pedagógicas disponibilizada através da internet, pode ganhar força em razão do chamado “novo normal” – estado social que a sociedade deverá adotar em razão da pandemia, como usar máscaras, não frequentar lugares aglomerados, entre outros – mas esse formato de aprendizagem já vinha acontecendo.

É o que mostra o Censo da Educação Superior de 2018, divulgados pela plataforma interativa Quero Bolsa, criada estudantes buscarem auxílio e descontos para inscrição em faculdades particulares. De acordo com a plataforma, entre 2016 e 2018, ou seja, antes da pandemia, foi constatado um aumento de 45% em relação ao número de matriculados em instituições de ensino superior público na modalidade EaD.

GDF

Na sexta-feira passada (29), a Secretaria de Educação do Distrito Federal entregou ao Conselho de Educação do DF o “Plano de Validação das Atividades Pedagógicas Não Presenciais”. No documento, contém-se o eixo pedagógico do programa Escola em Casa DF, que busca promover o acesso dos estudantes que estão com as aulas suspensas, através de plataforma digital, de teleaulas e de materiais impressos.

No DF ainda não há previsão para volta das aulas. A suspensão, inicialmente, estava prevista para o dia (31) de maio, o que não ocorreu.

Nesse sentido, o GDF busca soluções para driblar a falta de aulas, como também tem feitos outros Estados. No caso do DF, as aulas à distância devem ser um das alternativas. Nesses casos, os profissionais que estão nos grupos de risco irão atuar estritamente em atividades remotas. A frequência escolar será computada por meio da entrega de atividades on-line ou impressas, para os casos de estudantes que não tenham acesso a meios digitais.

De acordo com a Secretaria de Educação, serão contratadas quatro emissoras de televisão, com sinal aberto, para transmissão de teleaulas ao vivo, que serão apresentadas e produzidas por professores da Secretaria, de segunda a sexta-feira, nos três turnos.

Ainda de acordo com a pasta, também será contratado um estúdio para ministrar as teleaulas e um serviço de edição da programação veiculada ao vivo, para disponibilização no Youtube e na plataforma Google Sala de Aula. “As teleaulas são destinadas à Educação Infantil, ao Ensino Fundamental, à Educação Especial e à Educação de Jovens e Adultos (EJA). As transmissões à noite serão exclusivamente para a EJA”, diz o secretário de Educação, João Pedro Ferraz.

GDF vai ampliar ensino à distância

Estudantes da Educação Básica, com exceção da modalidade da Educação Profissional e Técnica, serão veiculadas videoaulas ao vivo de segunda a sexta-feira, em 4 canais diferentes de televisão e no canal @Educadf, disponível no Youtube, com canais específicos para cada ano ou série. Já para os estudantes do EJA, as aulas televisionadas serão no período noturno. As manhãs serão destinadas ao 9º ano do Ensino Fundamental e ao Ensino Médio. À tarde, as aulas ao vivo serão voltadas à Educação Especial, à Educação Infantil, ao Bia, e ao 4º, 5º, 6º, 7º e 8º anos do Ensino Fundamental.

Escola de Governo

A Escola de Governo (Egov) do GDF também aderiu à modalidade EaD. Ela abriu nesta semana as inscrições para a sétima oferta de cursos de EaD. Nesta edição, serão oferecidos oito cursos voltados para a qualificação dos servidores do GDF. O servidor pode se inscrever até o dia 21 de junho para realizar as capacitações.

Sisu

No dia 25 do mês passado, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) começou a oferecer algo inédito: vagas para cursos de EaD. O Sisuserver para todo país, nele o estudante pode pesquisar e se inscrever em vagas disponíveis em instituições públicas de ensino superior com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ofertará, a partir do segundo semestre, vagas para cursos de ensino a distância (EaD). A nova modalidade de oferta foi publicada em portaria no Diário Oficial da União hoje (25). O Sisu oferta vagas em instituições públicas de ensino superior com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

As instituições de ensino superior deverão disponibilizar um meio digital para que o estudante entregue a documentação necessária para a matrícula. Além disso, as instituições devem publicar na internet a lista de espera por curso, turno e modalidade de concorrência, assim como a sistemática adotada para convocação dos candidatos.

Fonte Blog do Ulhoa

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