Os produtos ficaram tiveram queda em razão das consequências da pandemia; GDF articula contratos com agricultores e libera Cartão Alimentação esta semana para fomentar economia
Por Cláudio Ulhoa
O mês de maio no Distrito Federal, segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou uma deflação, ou seja, redução nos preços de -0,28 %. O resultado foi apresentado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e, segundo a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), trata-se do terceiro menor índice entre as regiões brasileiras pesquisadas, atrás penas de Goiânia (GO) e Curitiba (PR). A média nacional do IPCA ficou em -0,25%.
“Mesmo com o elevado valor do dólar e sinais de recuperação do preço internacional do petróleo, essa menor demanda tem provocado deflação nos preços das passagens aéreas, que já acumulam variação de -37,27% no ano. Isso é importante, pois as passagens aéreas possuem um peso elevado na cesta de consumo do Distrito Federal em relação ao restante do Brasil”, disse o pesquisador Renato Coitinho, da Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan.

Ainda de acordo com o pesquisador, a baixa, no DF, foi puxada pelo baixo preço das passagens áreas e da gasolina, dois produtos bastante consumido na capital devido o funcionamento do governo federal e de órgãos nacionais e internacionais.
O aumento nos preços dos produtos farmacêuticos também contribuiu para a deflação em maio.
Fomentar a agricultura
Não só a calendário escolar do DF sofreu alterações em razão da pandemia. O modelo de gestão da alimentação escolar também deve mudar, conforme anunciou ontem o GDF durante a assinatura de 17 contratos para garantir frutas e hortaliças nas merenda dos estudantes. De acordo com o governo, deverá ser beneficiando 3 mil produtores da agricultura familiar.
O governo espera ainda assinar, até o próximo mês, contratos com produtores de laticínios e ovos.
“Um grande benefício para a agricultura familiar e para a merenda dos alunos”, disse a presidente do Sindicato dos Floricultores, Fruticultores e Horticultores do DF (Sindifhort), Sandra Vitoriano, durante a cerimonia de assinatura dos contratos.
O vice-governador do DF, Paco Britto, que participou da cerimônia, disse que a medida é um compromisso que atinge não só os produtores rurais, mas também os estudantes, que passarão a receber alimentos de qualidade. “terão garantido no prato uma refeição de qualidade e nunca mais teremos notícias de aluno que desmaiou de fome em escola ou merenda que sirva bolachinha”, afirmou. “Nossas crianças e jovens terão refeição digna de estudantes da capital do país.”
Bolsa Alimentação
Ainda no segmento econômico, o GDF anunciou que até sexta-feira (12) o valor repassado pelo programa emergencial Bolsa Alimentação estará nas contas dos beneficiários. O benefício é destinado exclusivamente para estudantes beneficiados pelo Cartão Material Escolar (CME) e que estejam matriculados na rede pública de ensino.
Fonte Blog do Ulhoa