As quedas dos preços foram desde alimentos a combustíveis; a baixa é reflexo da crise econômica gerada com a pandemia de covid-19
Por Redação
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatísticas (IBGE) mostra que o Distrito Federal ficou está em terceiro lugar, entre os Estados brasileiros, no ranking das menores taxas de inflação. O registro foi de queda de -0,50%, com destaque para transporte (-7,35%), habitação (-0,39), vestuário (-1,00) e artigos de residência (-0,65).
O DF ficou atrás apenas de Goiânia (-0,89%) e Curitiba (-0,79%). A queda, em momentos de pandemia que gerou desemprego e baixa na renda do trabalhador, foi vista por especialistas como algo positivo. “Essa retração significa que os consumidores locais estão gastando menos para adquirir os produtos e serviços do que quantos gastaram no mesmo período de 2019”, disse a gerente de Contas e Estudos Setoriais da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Jessika Milker Figueiredo.
Na prática, os alimentos, por exemplo, ficaram mais barato o que, até certo ponto, pode compensar o baixo poder comprar das famílias. Alguns gêneros alimentícios tiveram quedas bruscas, como foi o caso do No grupo de alimentos, o mamão apresentou queda de -15,52% e o pimentão -10,21%.
Por outro lado, o setor produtivo, que também tem sentido os efeitos da paralisação comercial em razão da pandemia de covid-19, deve também ter visto com bons olhos o preço do óleo diesel que teve variação negativa de -20,46% e do etanol -10,84% no ano.
O IPCA-15 avaliou preços no período de 15 de maio a 15 de junho de 2020 e comparados com aqueles vigentes de 15 de abril a 14 de maio de 2020.
Cartão Prato Cheio
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) do DF libera hoje, 25, a segunda parcela do benefício Cartão Prato Cheio. O programa é destinado a famílias de baixa renda durante o período da pandemia. Ele não impede que as pessoa também recebam auxilio do governo federal, como o auxílio emergencial de R$ 600.

A Sedes informa que ao todo 5.841 pessoas vão receber a segunda parcela, cujo valor é de R$ 250.
“O Cartão Prato Cheio, que substitui a entrega das cestas básicas em domicílio, é um auxílio de segurança alimentar e nutricional, com transferência de crédito para aquisição de itens da cesta de alimentos e de pão e leite”, informa a Secretaria.
Para sacar o dinheiro, o beneficiário basta ir a um caixa eletrônico do Banco de Brasília (BrB) munido com cartão do programa.
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Fonte Blog do Ulhoa