Investimentos em educação e novos programas impulsionam o DF a ter a menor taxa de analfabetismo no Brasil
Todos os anos, em 8 de setembro, o mundo se volta para a causa da alfabetização. Nesse Dia Mundial da Alfabetização, comemoramos os avanços significativos no Distrito Federal, que ostenta a menor taxa de analfabetismo no Brasil, com apenas 1,9% da população, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa conquista é resultado de investimentos sólidos em políticas públicas educacionais.
O Distrito Federal, com cerca de 90 mil alunos matriculados nos três primeiros anos do ensino fundamental e aproximadamente 4 mil estudantes na Educação de Jovens e Adultos (EJA), tem investido em diversas frentes para garantir que todos tenham acesso à educação de qualidade.
Para as crianças, o Bloco Inicial de Alfabetização (BIA), implementado em 2014, tem sido fundamental. Esse programa foca nos três primeiros anos do ensino fundamental, dedicando o primeiro ano à alfabetização, o segundo ao aprofundamento e o terceiro à consolidação das habilidades.
No entanto, o DF está se preparando para uma atualização, aderindo ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, com um novo programa chamado Alfaletrando. Esse programa leva em consideração as últimas concepções e estudos sobre alfabetização e visa garantir que todas as crianças do 1º, 2º e 3º anos sejam alfabetizadas até 2024.
O Alfaletrando não é apenas um programa; é uma nova política distrital de alfabetização que inclui formação de professores, acompanhamento pedagógico e colaboração entre a Secretaria de Educação e as unidades escolares. O objetivo é garantir que cada aluno seja alfabetizado na idade apropriada, preparando-os para uma vida de sucesso.
A alfabetização é um passo crucial para a inclusão social, e o Distrito Federal reconhece a importância de atender a todos os grupos da população. Na Educação de Jovens e Adultos (EJA), o DF oferece vagas descentralizadas ao longo do ano, adaptadas a diferentes perfis de alunos. Mesmo sendo a unidade da federação com a menor taxa de analfabetismo, o DF busca ativamente as cerca de 66 mil pessoas com 15 anos ou mais que ainda não sabem ler.
A EJA do DF se destaca por seu método de ensino voltado para faixas etárias específicas, respeitando os saberes e realidades individuais dos alunos. Isso tem incentivado muitos, como Fortunata Lima Feitosa e seu filho Saulo Jonas Lima Barbosa, a embarcarem na jornada da alfabetização, provando que nunca é tarde para aprender a ler e escrever.
O Dia Mundial da Alfabetização no Distrito Federal é uma celebração do sucesso das políticas educacionais que estão transformando vidas. O investimento contínuo na alfabetização é uma promessa para um futuro mais brilhante e inclusivo para todos os cidadãos da região.
