Inauguração do Moderno IML da PCDF Promete Humanização e Eficiência nos Serviços Periciais e de Acolhimento
Brasília está prestes a receber um novo marco na área da perícia médica e atendimento às vítimas de crimes. As obras do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) já estão na reta final, representando um avanço significativo em termos de espaço, modernidade e humanização dos serviços.
Com um investimento de R$ 34 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), o novo IML se destaca não apenas pelo aspecto financeiro, mas também pela preocupação com a melhoria do serviço público. Até agora, a obra já gerou 110 empregos diretos e indiretos, beneficiando a economia local.
Uma das principais vantagens desse novo IML é o aumento significativo de espaço. Atualmente, o instituto opera em uma edificação construída em 1983, que se tornou insuficiente para as demandas atuais. Com três vezes mais área, o novo prédio contará com quatro pavimentos, incluindo um subsolo. Isso permitirá a expansão dos laboratórios de perícia, áreas para exames de corpo de delito, cartórios, arquivos, celas e locais adequados para o armazenamento de cadáveres.
Uma mudança essencial no projeto é a criação de uma área exclusiva para o atendimento e acolhimento de vítimas de crimes sexuais. O diretor da Divisão de Arquitetura e Engenharia da PCDF, Cleber Scoralick Junior, destaca o viés “humanizado” do projeto. O novo prédio garantirá que as vítimas e seus familiares não tenham contato com detentos, garantindo a segurança e a dignidade daqueles que já estão em um momento de vulnerabilidade.
Além disso, o projeto contempla a demolição do atual prédio do IML, que será substituído por uma praça e estacionamentos, contribuindo para o embelezamento da região. A transição da antiga para a nova sede será cuidadosamente planejada para não afetar os atendimentos em andamento.
Com a finalização iminente desse projeto ambicioso, Brasília demonstra seu comprometimento em proporcionar melhores condições de trabalho para os peritos médicos e, acima de tudo, um atendimento mais digno e humanizado às vítimas e seus familiares. Este é um grande passo em direção a uma sociedade mais justa e solidária, onde a qualidade dos serviços públicos reflete o respeito e a empatia por aqueles que precisam de assistência em momentos difíceis.