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Taxa de ocupação de leitos de UTI no DF chega a 70% e acende sinal de alerta

Os dados de ocupação são da Secretaria de Saúde local e a preocupação foi levantada pelo médico especialista em operações humanitárias, Hemerson Luz

Por Redação

A ocupação dos leitos de UTIs no Distrito Federal está acima de 70% e isso é preocupante. Quem fez está constatação foi o médico especialista em operações humanitárias e desastres no Brasil e no exterior, Hemerson Luz, que em entrevista à imprensa local, disse que o sugerido é que a ocupação dos leitos fique entorno de 60%. Luz deu a declaração com base nos dados obtidos pelo levantamento da Secretaria de Saúde do DF, onde aponta que os 590 leitos existentes na capital federal – na rede pública e privada – estão sendo ocupados por 417 pacientes. A rede pública possui 372 leitos, desses 244 estão ocupados; já a rede privada possui 218 vagas, sendo que 173 estão ocupadas.

O Governo do Distrito Federal está construído hospitais de campanha para aumentar o número de leito de UTIs. Em Ceilândia, onde há o maior número de casos de covid-19, segundo o governo, serão construídos dois hospitais de campanha; outro será construído dentro do complexo prisional da Papuda. Há também leitos no hospital de campanha montado no estádio nacional Mané Garrincha, além de leitos no Hospital da Polícia Militar.

A taxa ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) das redes pública e particular do DF alcançou 70%

Para o médico especialista em operações humanitárias, junto à necessidade de aumentar o número de leitos de UTI, o DF precisaria também investir em profissional de saúde aumentado, por exemplo, o número de funcionários através de novas contratações. “Por exemplo, um médico ou enfermeiro trabalha em dois ou três locais. Caso ele fique doente, é mais de um lugar que terá a falta do profissional. Por isso, é importante pensar em contratação, treinamento e capacitação das pessoas que vão atender”, diz Hemerson Luz.

Atualizações

O mês de junho tem sido com maior número de casos e de morte por covid-19 no DF. O GDF diz que já esperava o aumento e acredita que no próximo mês será o período em que a capital atingirá o chamado pico da curva de contaminação. Por isso, a partir do mês de junho os casos tendem de aumentar até atingir esse pico, vindo a cair, possivelmente, a partir de agosto.

Somente ontem (16) a Secretaria de Saúde registrou 12 mortes por coronavírus, sendo que cinco vítimas eram moradores de Ceilândia. Ao todo são 288 óbitos e 23.684 casos confirmados da doença. A Secretaria também registrou três mortes de moradores do Entorno. Duas moravam em Valparaíso e uma em Santo Antônio do Descoberto.

Ceilândia é região com mais casos, são 3.045. Em seguida, está o Plano Piloto, com 1.856 infectados, Taguatinga, com 1.631 contaminações; e Samambaia, com 1.451. As cidades com menores índices são Fercal, com 17 casos, e SIA, com 22.

Fonte Blog do Ulhoa

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