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Classe hospitalar traz ensino individualizado aos estudantes

Portarias regulamentam trabalho dos docentes e demais profissionais nos hospitais

 

Thaís Rohrer, Ascom/SEEDF

 

O atendimento nas classes hospitalares ocorre de maneira individualizada. Foto: Caren Queiroz Lara

 

As classes hospitalares são oportunidades de crianças e adolescentes continuarem o atendimento escolar enquanto estão internados. Para garantir o andamento dessas atividades, foram divulgadas duas portarias conjuntas entre as secretarias de Educação e de Saúde, que dispõem sobre o tema no Distrito Federal. A última delas, publicada no Diário Oficial do DF, da última terça-feira, 21, institui o Comitê Gestor do Atendimento Educacional Hospitalar – Classes Hospitalares. A outra orienta sobre a cooperação mútua entre os órgãos para a garantia da ação.

 

A rede pública têm classes hospitalares em cinco hospitais do DF, atualmente: Hospital Materno Infantil; Instituto Hospital de Base; Hospital Região Leste; Hospital Regional de Sobradinho e Hospital Regional de Ceilândia. Uma equipe de sete professores atua nessas unidades. No primeiro semestre de 2021, foram atendidos 446 estudantes.

 

Esses jovens internados em tratamento hospitalar recebem atendimento individualizado pelo professor que o acompanha, de acordo com a série e faixa etária. A escola de origem do estudante também é acionada para que seja realizado um trabalho conjunto a partir do que foi feito anteriormente e para a continuidade após a alta hospitalar.

 

Sopro de esperança

 

O processo de hospitalização da criança e do adolescente gera grande impacto na vida desses jovens com a nova rotina médica e a interrupção do processo escolar formal. Nesse sentido, as classes hospitalares oferecem a esses estudantes um espaço pedagógico alegre e acolhedor que impactam positivamente nos aspectos emocionais, mentais e físicos dos jovens.

 

Caren Queiroz Lara é pedagoga na Secretaria de Educação do DF e trabalha nas classes hospitalares há 17 anos. Ela conta que os docentes são um elo com os profissionais da saúde porque ajudam no tratamento e recuperação do aluno, contribuindo emocionalmente em um momento de vida em que a pessoa está fragilizada.

 

A professora resume a gratidão de atuar nas classes hospitalares. “Sabe o que é você acordar e ressignificar sua vida todos os dias? Você percebe que as coisas materiais são pequenas quando se depara com uma realidade hospitalar. O reconhecimento, o obrigado e o carinho dos alunos são muito preciosos. Não há dinheiro que pague o que eu vivo ali. Eu consigo entender que estamos no mundo para algo melhor”, conta Caren emocionada.

 

A equipe pedagógica atua para minimizar os efeitos da internação de modo que o processo de aprendizagem siga, mesmo diante de uma nova realidade em que as atividades têm de ser adaptadas. Os professores fazem toda a adequação dos conteúdos do currículo escolar ao momento de vida em que o estudante está passando, proporcionado as atividades de acordo com as possibilidades do jovem naquele momento.

 

Durante a pandemia da covid-19, as classes hospitalares continuaram a funcionar presencialmente. Professores e estudantes seguiram os protocolos de segurança, bem como utilizaram os equipamentos de proteção individuais necessários ao ambiente hospitalar. Os docentes levam os materiais impressos das atividades da aula do dia para que os jovens façam as atividades propostas. Esse material é fotografado e depois, descartado diariamente.

 

Conheça as portarias:

img-responsivaPortaria Conjunta nº 10

img-responsivaPortaria Conjunta nº 09

Fonte: Secretaria de Educação

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