A Justiça de Pernambuco acusa o cantor de ajudar investigados a fugirem do país; artista nega envolvimento e defende sua integridade nas redes sociais.

Por Andrey Neves

A Justiça de Pernambuco decretou, nesta segunda-feira, a prisão preventiva do cantor sertanejo Gusttavo Lima, suspeito de envolvimento em uma organização criminosa ligada a jogos ilegais e lavagem de dinheiro. A decisão faz parte da Operação Integration, que também prendeu a influenciadora Deolane Bezerra no início de setembro.

Segundo informações da Folha de São Paulo, Gusttavo Lima teria ajudado o empresário José André da Rocha Neto, dono da casa de apostas Vaide Bet, e sua esposa, Aisla Rocha, a fugirem do país. Ambos estão com mandados de prisão em aberto desde o início da operação.

O cantor, que estava na Grécia celebrando seu aniversário de 35 anos, é suspeito de ter facilitado a fuga do casal em uma aeronave usada em sua viagem.

Em suas redes sociais, Gusttavo Lima negou as acusações e defendeu sua integridade. “Esse avião foi vendido no ano passado. Não tenho nada a ver com isso. Honra e honestidade são tudo o que eu tive na vida”, afirmou.

O empresário e candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, também se manifestou em defesa de Lima, afirmando acreditar na inocência do cantor. “Tenho certeza de que tudo será esclarecido e ele sairá dessa mais forte”, declarou Marçal em suas redes, demonstrando confiança de que a situação será resolvida rapidamente.

A operação segue em sigilo, e novos desdobramentos são aguardados nos próximos dias.