De 1º de junho até ontem (12) houve um aumento de 64,9% em relação ao número de mortes pela doença; ocupação das UTIs está subindo, no último levantamento estava em 57,8%
Da redação
Conforme já anunciado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) o crescimento em relação ao número de casos de covid-19 na capital federal já era esperado. O governo explica que o aumento é consequência da prática adotada pela Secretaria de Saúde local de realizar mais testes. Nos últimos dias, o DF deixou de ocupar a 18ª posição no ranking dos Estados em relação ao número de mortes e caiu para a 11ª. Isso porque o último boletim epidemiológico, divulgado ontem (12), apresentado pelo Ministério da Saúde apontava que o DF saltou de 171 mortes, em 1º de junho, para 282 óbitos. Os 103 óbitos representam um crescimento de 64,9% antes mesmo da metade do mês.
Porém a posição do governo de justificar o aumento dos casos e mortes com previsto tem levado outros segmentos da sociedade a dizer que a reabertura do comércio e parques recreativos também pode ter colaborado para essa alta.
A questão entre as narrativas levam a realidade de que a taxa de ocupação das UTIs, que até recentemente apresentava índices confortáveis, chegou a 57,80% dos leitos do sistema de saúde público e privado – condição bem mais perto do limite desejado pelas autoridades.
Conforme o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, o DF tem 20.684 casos de coronavírus e 256 mortes (aqui o número diverge dos divulgados pelo Ministério da Saúde) em decorrência da doença. Atualmente, 58 pacientes estão em estado grave.
Só ontem foram registradas cinco mortes por covid-19 na capital federal e 712 pessoas infectadas.
Economia
A implantação dos teletrabalho conseguiu fazer uma redução de gastos nos últimos meses nos cofres do GDF de R$ 16,1 milhões. A informação é da Secretaria de Economia, que disse ter
para evitar a disseminação do novo coronavírus entre servidores públicos, o Governo do Distrito Federal (GDF) implementou o teletrabalho e novas rotinas de produção. Segundo a Secretaria de Economia do DF, a decisão gerou economia de R$ 16,1 milhões.
Com grande parte do funcionalismo público está trabalhando em casa, o consumo de água, luz, combustível e outros, por parte do poder público, foi reduzido. O GDF informa que o valor poupado foi investido em medidas de segurança contra a covid-19.
Por outro lado, em entrevista à imprensa local, o diretor do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), Samuel Fernandes, disse que, no âmbito da educação, o teletrabalho diminui a qualidade do serviço prestado. Como exemplo, Fernandes citou o celular, que, em sua opinião, não seria uma ferramenta própria para ministrar aulas.
A Secretaria de Educação diz reconhecer o problema da falta de equipamentos adequados para o teletrabalho dos professores e sugeriu os gestores das escolas busquem soluções dentro de cada regional de ensino para realizarem seus trabalhos.
Fonte News Black
