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Casos de dengue voltam a crescer no DF e governo local cria programa específico para combater a doença

As regiões com maior número de casos são Ceilândia, Samambaia e Santa Maria; já o número de morte caiu, este ano, 25 pessoas já morreram com doença

Da redação

O Governo do Distrito Federal (GDF) está preocupado com o aumento do número de casos de dengue nas regiões administrativas em relação ao ano passado. Por isso, um programa exclusivo ao combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti, o Sanear Dengue, está sendo coordenado pela Vigilância Ambiental do DF, com apoio do Serviço de Limpeza Urbana, e do Corpo de Bombeiros.

O Sanear Dengue esteve recente em Ceilândia, Samambaia e Santa Maria. Juntas, as regiões administrativas, além de Gama e Taguatinga, são as que possuem o maior número de casos de dengue no DF. Último levantamento feito pela Secretaria de Saúde do DF, até a Semana Epidemiológica 21 (dados que compreendem o período de 29/12/2019 a 23/05/2020), 34.456 mil casos da doença foram registrados.

Se compararmos com o mesmo período do ano passado, quando os registros apontavam 23.890 mil casos prováveis, o aumento foi de 44,2%. Com relação ao número de óbitos caiu quando comparado com 2019. Este ano foram registradas 25 mortes, sete a menos até a mesma semana epidemiológica ano passado.

Nesta última ação realizada pelo Sanear Dengue em Ceilândia, Samambaia e Santa Maria, de acordo com o GDF, foram vistoriados 5.341 imóveis, 4.056 reservatórios de água e 2.335 depósitos tratados. “Nas ações, vamos aos lugares específicos das cidades que estão com maior número de focos da doença. Quando chegamos na localidade aplicamos todas as estratégias de manejo ambiental para combater o mosquito de forma pontual. Além de visitar os imóveis, fazemos o ‘fumacê’ com o carro e agentes, bem como colocamos armadilhas para atrofiar o mosquito”, explicou o Edgar Rodrigues, diretor da Vigilância Ambiental do DF.

Conforme explicação do governo sobre o Sanear Dengue, o programa também tem atuado no recolhimento de entulho, lixo, carcaças de carros, aplicação de UBV pesado (fumacê), além de colocar armadilhas para captura do mosquito e tratamento de reservatórios com larvas.

Sociedade

O GDF faz questão de afirma nas matérias sobre o combate ao mosquito da dengue, que não basta o apenas o poder público fazer sua parte na erradicação da doença. É preciso que a população também faça sua parte através de condutas simples como o uso de repelentes, se possível, de telas mosquiteiras nas janelas, bem como evitar estar fora de sua casa em momentos em que o mosquito costuma atacar mais – que seria das acontecem entre 7h30 e 10h e entre 15h30 e 19h.
“Estamos diariamente nas ruas e não conseguimos fazer a parte que a população precisa colaborar. Temos muitas casas com reservatórios que ficam na altura do chão, que é o reservatório predominante no DF. Ou seja, a população pode cuidar. Isso pode ser balde, prato de plantas, bebedouro de cachorro, até piscinas que já achamos larvas”, diz o diretor da Vigilância Ambiental do DF.

Ainda sobre como manter as residências sem focos de mosquito da dengue, está a prática de eliminar os reservatórios de água que os mosquitos gostam de utilizar para se desenvolverem, como calhas, comedouro de cães e gatos, pratos de plantas, toneis que abrigam água.

Da redação News Black

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